As freguesias de Paço e Olaia mereceram a visita no passado sábado, dia 21 de Março, dos autarcas da CDU tal como estava previsto no programa das IV Jornadas Autárquicas.
A comitiva era composta pelo vereador Carlos Tomé, pelos membros da Assembleia Municipal Ramiro Silva e António Canais, por vários activistas e contou ainda com a presença de Francisco Lopes membro da Junta de Freguesia do Paço eleito pela CDU que teve o ensejo de acompanhar toda a visita.
A comitiva era composta pelo vereador Carlos Tomé, pelos membros da Assembleia Municipal Ramiro Silva e António Canais, por vários activistas e contou ainda com a presença de Francisco Lopes membro da Junta de Freguesia do Paço eleito pela CDU que teve o ensejo de acompanhar toda a visita.
A concentração ocorreu às 10 horas no Largo dos Correios que mereceu obras recentes de beneficiação as quais estavam prometidas pela Câmara, constando em sucessivos planos de actividades, há mais de 15 anos.
Nos Pousos, o jardim junto à capela construído pela Junta de Freguesia em 2006, pelo facto de a Câmara não o fazer, mostra-se um espaço agradável para fruição pelos moradores, mas a necessitar de pequenas reparações e obras de manutenção.
A estrada em terra batida, que liga Moreiras a Paialvo e com ligação a Tomar e ao IC3 é bastante utilizada quer pela população da freguesia de Assentis quer pelos habitantes da freguesia do Paço, merecia obras de melhoria do seu piso ou até mesmo a pavimentação.
A falta de manutenção das infraestruturas municipais foi comprovada na visita efectuada à escola primária de Vila do Paço e ao reservatório de água que abastece uma parte da freguesia.
Embora a escola venha a ser desactivada com a construção do futuro centro escolar, não deixa de ser importante preservar este edifício pois deverá ter utilização futura embora noutra área. Aqui o que se verificou foi que o telheiro do edifício se encontra em muito mau estado ameaçando mesmo ruir, sendo que a única reparação efectuada pela Câmara foi a colocação de uma trave em madeira para impedir essa queda. Mas nada mais fez.
Para evitar a contínua degradação deste edifício era fundamental que a Câmara realizasse as indispensáveis obras de manutenção. Também nesta freguesia se verificou que não existe qualquer perspectiva para o futuro aproveitamento desta infraestrutura pelo que seria importante que fosse concebido um plano de utilização destas escolas a nível concelhio com colaboração estreita entre a Câmara e as respectivas Juntas de Freguesia.
Quanto ao depósito da água a falta de manutenção e de cuidados mínimos na sua conservação mantém-se desde há vários anos. O reservatório não dispõe das necessárias medidas de segurança que impeçam o acesso, sendo frequente haver miúdos que sobem pelo mesmo devassando-o e colocando em risco a qualidade da água.
A comitiva deslocou-se de seguida a Vargos onde visitou a localidade e a capela da Quinta de Vargos.
Mais uma vez foi possível verificar que a aldeia é um lugar muito belo e a merecer um outro cuidado e atenção por parte da Câmara. Com efeito, Vargos é uma autêntica jóia de beleza suave e serena, o que não se adequa minimamente com a pavimentação das suas ruas em asfalto nem com a existência de fios eléctrico à vista de todos. Ou seja, pelas suas características, Vargos merecia ter as suas ruas com pedra de calçada em harmonia com o restante espaço e os fios eléctricos enterrados. Pela sua inquestionável beleza, Vargos merecia um plano integrado de preservação e valorização que pudesse ser aplicado faseadamente de forma a manter as características únicas do local.
De seguida a comitiva intervalou para provar umas belas postas de bacalhau com batatas a murro ali para o lado das Gateiras de Santo António e, refeitos os estômagos, regressou à faina.
Agora por terras de Olaia a comitiva foi recebida por Carlos Reis, eleito da CDU na Junta de Freguesia, por João Azevedo eleito na Assembleia de Freguesia e por outros activistas locais.
A primeira deslocação da tarde foi à Sociedade Columbófila de Àrgea onde houve ocasião de assistir ao carregamento de pombos que seriam largados em Espanha numa prova.
Os responsáveis da colectividade apontaram o seu desejo de regularizar formalmente a propriedade do terreno onde está instalada a sua sede e de possibilitar o seu melhoria e aproveitamento público do espaço envolvente, sendo para isso indispensável o apoio da Câmara o que até agora não tem acontecido. De seguida a comitiva visitou a sede da Banda Filarmónica de Àrgea onde teve possibilidade de verificar a azáfama no local onde decorriam no momento obras de instalação de um tecto falso. No local o presidente da direcção da colectividade falou dos projectos que passam pela realização de avultadas obras de melhoria da sede designadamente no que diz respeito ao piso, à instalação de um tecto falso e à aquisição de diversos equipamentos para uso do bar. As obras importam em largos milhares de euros para as quais a colectividade não teve qualquer apoio da Câmara, lamentou-se Carlos Courinha o responsável da associação. Além disso, para realizar um simples baile a colectividade foi obrigada a pagar taxas de valor substancial para legalizar a iniciativa. Na sua opinião, não faz sentido que uma colectividade organize iniciativas para angariar alguns fundos e depois tenha que os gastar em taxas municipais. Com base neste exemplo, justifica-se haver um regime de excepção ou de isenção de taxas para as colectividades. Na Lamarosa a comitiva visitou a Casa do Povo e o espaço envolvente, com as obras do pavilhão desportivo paradas há vários anos por falta de verba. A este respeito foi preponderante a opinião de que a Câmara devia elaborar um plano de intervenção para um ou mesmo dois mandatos no qual pudesse equacionar o apoio e resolução destas situações que existem um pouco por todo o concelho, adequando os projectos às necessidade e possibilidade de cada freguesia. A falta de um lar de idosos ou centro de dia na freguesia foi um aspecto realçado pelos habitantes contactados, sendo que a actual escola, que será desactivada com a futura construção do centro escolar, poderia ser aproveitada para essa finalidade. Verificou-se também que os parques infantis em toda a freguesia são bastante antiquados e não cumprem as normas de segurança e nas traseiras do posto médico existe um terreno de razoáveis dimensões onde poderia ser instalado um ringue ou um espaço desportivo polivalente. Ainda na Lamarosa a CDU visitou a estação dos caminhos de ferro que se encontra encerrada e completamente desaproveitada tendo sido beneficiada com obras em 2005 com financiamento em 80% de fundos comunitários. Os moradores da freguesia manifestaram o seu desagrado pelo facto do edifício beneficiado recentemente com dinheiros públicos se encontrar encerrado e sem qualquer préstimo. De volta a Àrgea a comitiva visitou o lagar de azeite da Cooperativa Agrícola, sem actividade há meia dúzia de anos, mas com condições para poder ser transformado em Museu do Azeite e da Olaria, sendo esta uma perspectiva defendida pelos actuais directores da cooperativa que não vêem na actividade ligada à produção de azeite qualquer viabilidade futura.
Foi visitado ainda o terreno onde será construído o futuro centro escolar.
No final da visita constatou-se que o problema mais grave da freguesia continua a ser a falta de tratamento dos efluentes pois as obras de construção da etar estão paradas há 14 anos. E daí para cá a Câmara nunca mais retomou o projecto nem apresentou qualquer outro. Por isso, o problema do saneamento básico continua a constituir o problema mais grave da freguesia, sendo os esgotos encaminhados pela ribeira que vai desaguar ao Bonito na vizinha vila do Entroncamento. Tal situação é inaceitável, mantendo-se inalterada há longos anos e sem resolução prevista a curto prazo.
Os visitantes foram ainda confrontados com queixas de populares relativamente à falta de transportes públicos, justificando-se por isso a circulação dos TUT pela freguesia, e à falta de vidrões e de contentores para recolha de lixo.
Foi visitado ainda o terreno onde será construído o futuro centro escolar.
No final da visita constatou-se que o problema mais grave da freguesia continua a ser a falta de tratamento dos efluentes pois as obras de construção da etar estão paradas há 14 anos. E daí para cá a Câmara nunca mais retomou o projecto nem apresentou qualquer outro. Por isso, o problema do saneamento básico continua a constituir o problema mais grave da freguesia, sendo os esgotos encaminhados pela ribeira que vai desaguar ao Bonito na vizinha vila do Entroncamento. Tal situação é inaceitável, mantendo-se inalterada há longos anos e sem resolução prevista a curto prazo.
Os visitantes foram ainda confrontados com queixas de populares relativamente à falta de transportes públicos, justificando-se por isso a circulação dos TUT pela freguesia, e à falta de vidrões e de contentores para recolha de lixo.