( Santarém, 1 de Junho 2009)
A defesa dos direitos dos trabalhadores é um lema da CDU e os jornalistas não são excepção para a cabeça-de-lista ao Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo. Ao longo da campanha, foram várias as ocasiões em que a candidata se preocupou com as condições de trabalho da comunicação social.
"Isto agora não são horas de trabalhar, é altura de comer" ou "senhora jornalista, pare de escrever e faça favor de almoçar", foi um apelo lançado várias vezes por Ilda Figueiredo. Numa manhã em que Ilda Figueiredo visitou o Arsenal do Alfeite sem a comunicação social, por os jornalistas não terem autorização para entrar, a candidata desabafou: "Eles até agradecem terem este tempo livre, elesandam bem cansados".
Por algumas vezes, em acções de ruas, interpelava jornalistas, fingindo que os confundia com outros cidadãos e procurava persuadi-los a votar na CDU. "Digam-me o que é que hei-de dizer para vos convencer", brincava, sempre bem-disposta e arrancando gargalhadas entre a comitiva.
Numa ocasião, Ilda Figueiredo ficou preocupada por os jornalistas não terem tido tempo para jantar, entre duas acções de campanha, e disse que não queria que isso se repetisse. "Vocês têm de aguentar a campanha". E o passo da candidata. Afinal, aos 60 anos, Ilda Figueiredo continua muito ágil e nem sempre é fácil seguir no seu encalço. Nas arruadas, entra em todas as lojas, desvia-se do caminho, atravessa estradas para ir cumprimentar pessoas, volta atrás, faz "ziguezagues".
Em Aveiro, o seu distrito natal, e em Gaia, onde vive há mais de 40 anos, lidera a comitiva e decide ocaminho. Altera o que estava antes programado, entra por mais umas quantas ruas, corta aqui àesquerda, vira ali à direita. Quando não está no seu meio, pede orientações aos organizadores dasacções de rua. "Você é que tem de fazer de guia", diz. A energia quase inesgotável da "número um" da CDU só foi afectada pelo calor de alguns dias de campanha. Em Évora, no domingo, os termómetros subiram aos 36 graus, e a candidata ressentiu-se.
Mas no dia seguinte, já em Santarém e com temperaturas mais amenas, a música "A formiga no
carreiro" cantada no palco do comício da noite em Alpiarça, convidava a dançar e Ilda Figueiredo não se fez rogada. Sozinha, a dois ou a mesmo a três, a candidata ensaiou uns passos de dança sempre que pôde, bateu palmas, entregou panfletos e, quando os não tinha, distribuiu beijinhos e apertos demão, espalhou acenos, e repetiu, vezes e vezes sem conta, as propostas da CDU, sempre com um discurso apropriado a cada interlocutor.
Às mulheres, disse que queria combater a discriminação e lembrou que a lista da CDU é composta por uma maioria de candidatas femininas, reflectindo a realidade da população portuguesa. Juntou-se à luta dos professores. Aos jovens, defendeu que não podem continuar a estudar para o desemprego e
contestou o processo de Bolonha. Aos comerciantes, afirmou que é preciso que as pessoas tenham mais dinheiro para poderem fazer compras nas suas lojas.
Indignou-se com as baixas reformas dos idosos. Solidarizou-se com os desempregados e reivindicou o alargamento do subsídio. Numa cooperativa na Mealhada pediu alterações à Política Agrícola Comum, e na lota de Matosinhos, rejeitou que a gestão dos recursos marinhos passe para Bruxelas.
Do PÚBLICO ON LINE de 5 de Junho:
A defesa dos direitos dos trabalhadores é um lema da CDU e os jornalistas não são excepção para a cabeça-de-lista ao Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo. Ao longo da campanha, foram várias as ocasiões em que a candidata se preocupou com as condições de trabalho da comunicação social.
"Isto agora não são horas de trabalhar, é altura de comer" ou "senhora jornalista, pare de escrever e faça favor de almoçar", foi um apelo lançado várias vezes por Ilda Figueiredo. Numa manhã em que Ilda Figueiredo visitou o Arsenal do Alfeite sem a comunicação social, por os jornalistas não terem autorização para entrar, a candidata desabafou: "Eles até agradecem terem este tempo livre, elesandam bem cansados".
Por algumas vezes, em acções de ruas, interpelava jornalistas, fingindo que os confundia com outros cidadãos e procurava persuadi-los a votar na CDU. "Digam-me o que é que hei-de dizer para vos convencer", brincava, sempre bem-disposta e arrancando gargalhadas entre a comitiva.
Numa ocasião, Ilda Figueiredo ficou preocupada por os jornalistas não terem tido tempo para jantar, entre duas acções de campanha, e disse que não queria que isso se repetisse. "Vocês têm de aguentar a campanha". E o passo da candidata. Afinal, aos 60 anos, Ilda Figueiredo continua muito ágil e nem sempre é fácil seguir no seu encalço. Nas arruadas, entra em todas as lojas, desvia-se do caminho, atravessa estradas para ir cumprimentar pessoas, volta atrás, faz "ziguezagues".
Em Aveiro, o seu distrito natal, e em Gaia, onde vive há mais de 40 anos, lidera a comitiva e decide ocaminho. Altera o que estava antes programado, entra por mais umas quantas ruas, corta aqui àesquerda, vira ali à direita. Quando não está no seu meio, pede orientações aos organizadores dasacções de rua. "Você é que tem de fazer de guia", diz. A energia quase inesgotável da "número um" da CDU só foi afectada pelo calor de alguns dias de campanha. Em Évora, no domingo, os termómetros subiram aos 36 graus, e a candidata ressentiu-se.
Mas no dia seguinte, já em Santarém e com temperaturas mais amenas, a música "A formiga no
carreiro" cantada no palco do comício da noite em Alpiarça, convidava a dançar e Ilda Figueiredo não se fez rogada. Sozinha, a dois ou a mesmo a três, a candidata ensaiou uns passos de dança sempre que pôde, bateu palmas, entregou panfletos e, quando os não tinha, distribuiu beijinhos e apertos demão, espalhou acenos, e repetiu, vezes e vezes sem conta, as propostas da CDU, sempre com um discurso apropriado a cada interlocutor.
Às mulheres, disse que queria combater a discriminação e lembrou que a lista da CDU é composta por uma maioria de candidatas femininas, reflectindo a realidade da população portuguesa. Juntou-se à luta dos professores. Aos jovens, defendeu que não podem continuar a estudar para o desemprego e
contestou o processo de Bolonha. Aos comerciantes, afirmou que é preciso que as pessoas tenham mais dinheiro para poderem fazer compras nas suas lojas.
Indignou-se com as baixas reformas dos idosos. Solidarizou-se com os desempregados e reivindicou o alargamento do subsídio. Numa cooperativa na Mealhada pediu alterações à Política Agrícola Comum, e na lota de Matosinhos, rejeitou que a gestão dos recursos marinhos passe para Bruxelas.
"Eu sinto-me bem sempre com as pessoas, seja onde for, porque nós lutamos pelo seu bem-estar, para que sejam felizes e tenham melhores condições de vida", diz.